segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
ALDEIA GALEGA DO RIBATEJO - ( MONTIJO )
Os coutos e herdades, nos alvores da nacionalidade foram doados por D. Sancho I, em 1186, aos cavaleiros da Ordem Santiago, de que era prior D. Paio Peres.
O núcleo populacional era inicialmente constituido por pescadores e salineiros, começou a desenvolver-se desde o reinado de D. Afonso V, o regente, D. Pedro e o mestre da ordem o Infante D. joão, ambos tios do monarca.
D. Manuel I, outorgou-lhe foral a 15 de Setembro de 1514, o Corredor-Mor, Luis Afonso, fez de Aldeia Galega, em 1533, a sede da Posta nas comunicações com o sul do País, tornando a povoação ponto de passagem para nacionais e estrangeiros que se dirigiam à capital ou dela provinham, e desta forma a Vila conheceu grande desenvolvimento e abastança.
Foi na Aldeia Galega do Ribatejo, que o Duque de Bragança, já aclamado Rei em Lisboa, como D. joão IV, ao dirigir-se de Vila Viçosa para Lisboa, reuniu o 1.º Concelho Régio.
Até 6 de junho de 1930, a sede do concelho era chamada Aldeia Galega do Ribatejo, passando, a partir de então a intitular-se Montijo.
Desenvolveu-se economicamente, deixando de depender sómente da exploração do rio Tejo e das actividades agrícolas e salinas, desenvolvendo de uma forma crescente uma actividade industrial importante, no sector da cortiça, suinicultura e floricultura.
O cais e o rio passaram a ser cruciais para o transporte de mercadorias, vindo a ter relevancia as fragatas no escuamento dos produtos para Lisboa.
Mário Pinto
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