
Os coutos e herdades, nos alvores da nacionalidade foram doados por D. Sancho I, em 1186, aos cavaleiros da Ordem Santiago, de que
era prior D. Paio Peres.O núcleo populacional era inicialmente constituido por pescadores e salineiros, começou a desenvolver-se desde o reinado de D. Afonso V, o regente, D. Pedro e o mestre da ordem o Infante D. joão, ambos tios do monarca.
D. Manuel I, outorgou-lhe foral a 15 de Setembro de 1514, o Corredor-Mor, Luis Afonso, fez de Aldeia Galega, em 1533, a sede da Posta nas comunicações com o sul do País, tornando a povoação ponto de passagem para nacionais e estrangeiros que se dirigiam à capital ou dela provinham, e desta forma a Vila conheceu grande desenvolvimento e abastança.
Foi na Aldeia Galega do Ribatejo, que o Duque de Bragança, já aclamado Rei em Lisboa, como D. joão IV, ao dirigir-se de V
ila Viçosa para Lisboa, reuniu o 1.º Concelho Régio.Até 6 de junho de 1930, a sede do concelho era chamada Aldeia Galega do Ribatejo, passando, a partir de então a intitular-se Montijo.
Desenvolveu-se economicamente, deixando de depender sómente da
exploração do rio Tejo e das actividades agrícolas e salinas, desenvolvendo de uma forma crescente uma actividade industrial importante, no sector da cortiça, suinicultura e floricultura.O cais e o rio passaram a ser cruciais para o transporte de mercadorias, vindo a ter relevancia as fragatas no escuamento dos produtos para Lisboa.
Mário Pinto

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