domingo, 16 de maio de 2010
OSTRAS
A cultura das ostras foi uma das actividades mais lucrativas da margem sul do estuário do Tejo.
As ostras eram cultivadas em viveiros que se estendiam pelos esteiros, junto ás salinas e na Ilha do Rato, produziu-se até meados dos anos 60, ostras que forneciam os mercados de Lisboa, França e Inglaterra.
Na praia do Rosário chegou a ser instalado um Centro de Depuração, bem demonstrativo da actividade na zona. Com o desaparecimento das ostras do rio Tejo atribuido á poluição industrial, instalada nas margens do Tejo, acabou uma das maiores actividades das gentes ribeirinhas. Hoje os cabeços de areia do Tejo são férteis em casca de ostra morta.
Mário Pinto
sexta-feira, 14 de maio de 2010
FAROL DE CACILHAS
O Farol de Cacilhas, foi instalado no largo Alfredo Diniz, em 1886. Orientava os movimentos náuticos entre as duas margens do Tejo, guiando as barcos entre a neblina, atravésdo seu sistema de luz e som.
Em 1978, o Farol foi retirado do seu lugar e enviado para os Açores, mais concretamente para a Ilha Terceira. Com a sua desactivação em 2000, o Município de Almada foi contactado pelo Ministério da Defesa, que mostrou interesse no regresso do Farol à sua origem, o que veio acontecer uns anos mais tarde.
Mário Pinto
terça-feira, 11 de maio de 2010
AS PONTES DO RIO TEJO
No percurso do rio Tejo em Portugal, existem 16 pontes, Ferroviárias e Rodoviárias e duplas, dois paredões de barragem servem de fundação a viadutos
Rodoviários, são a Barragem de Belver e a Barragem do Fratel.
A Ponte Vasco da Gama, ,é a mais extensa tem 17 Kms. e é a única não construida em ferro.
A ponte mais recente em território Português, sobre o rio Tejo, é a Ponte das Lezírias, com uma extensão de 10 Kms.
Mário Pinto
terça-feira, 20 de abril de 2010
CAIS DO TOJO
O Cais do Tojo, era onde os barcos vindos da outra banda, descarregavam o mato roçado nas charnecas da Aldeia da Galega, ( Montijo ) e que acendia os fornos efogões das casas Lisboetas.
Perto do Cais do Tojo, se enforcaram durante muitos anos, os condenados à morte pelo Tribunal do Campo de Santa Clara.
O caminho de ferro transformou toda a zona e a chamada " Praia dos Algarves "
transformou-se no largo fronteiro ao Edifício da Estação de Santa Apolónia, desde 1865, quando foi inaugurada.
Hoje o local modernizou-se e o cais antigo deu lugar a um amplo e moderno cais de cruzeiros.
Mário Pinto
segunda-feira, 5 de abril de 2010
CAIS DO SODRÉ
Há vários séculos que no Cais do Sodré, todas as culturas vão atracar. Desde sempre foi um local estratégico na cidade de Lisboa, ou não tivesse como vizinho o rio Tejo.
Na época dos descobrimentos, a Ribeira das Naus, hoje Cais do sodré, era o terreiro onde se localizavam tradicionalmente os estaleiros de construção dos navios que se aventuraram por mares nunca dantes navegados na época dos descobrimentos.
Aquela praça foi durante muitos anos o coração da cidade de Lisboa. Hoje o Cais de Sodré continua a ser um local de grande agitação, de várias actividades.
Mário Pinto
Na época dos descobrimentos, a Ribeira das Naus, hoje Cais do sodré, era o terreiro onde se localizavam tradicionalmente os estaleiros de construção dos navios que se aventuraram por mares nunca dantes navegados na época dos descobrimentos.
Aquela praça foi durante muitos anos o coração da cidade de Lisboa. Hoje o Cais de Sodré continua a ser um local de grande agitação, de várias actividades.
Mário Pinto
sexta-feira, 2 de abril de 2010
CENTRAL TEJO
Construida entre 1909 e 1919, foi a primeira Central Eléctica a fornecer energia à cidade de Lisboa. O conjunto edificado à beira do rio Tejo, junto a Belém, inicialmente foi conhecida pela Central da Junqueira.
Durante três décadas ocorreram sucessivas ampliações das quais se destaca a projectada pelo Eng. Fernand Touzet, e o grande edifício das caldeiras de alta pressão, já instalado nos anos quarenta.
O grande protogonista no funcionamento da Central era o carvão, o qual chegava pelo rio Tejo, nas fragatas ao cais. Sendo depois transportado da ponte-cais até ás noras elevatórias. Era enorme a azáfama das descargas do carvão, em cestos à cabeça de dezenas de homens e mulheres, eram os "Alcocheteiros", só mais tarde substituidos por "Dumpers" nesse vaivém das descargas.
Mário Pinto
Durante três décadas ocorreram sucessivas ampliações das quais se destaca a projectada pelo Eng. Fernand Touzet, e o grande edifício das caldeiras de alta pressão, já instalado nos anos quarenta.
O grande protogonista no funcionamento da Central era o carvão, o qual chegava pelo rio Tejo, nas fragatas ao cais. Sendo depois transportado da ponte-cais até ás noras elevatórias. Era enorme a azáfama das descargas do carvão, em cestos à cabeça de dezenas de homens e mulheres, eram os "Alcocheteiros", só mais tarde substituidos por "Dumpers" nesse vaivém das descargas.
Mário Pinto
domingo, 28 de março de 2010
OS HIDROAVIÕES DO TEJO
O rio Tejo, foi a parte integrante das epopeias aéreas Portuguesa. As suas águas calmas do seu enorme estuário, deram azo à utilização dos aviões de primeira geração; Os Hidriaviões, que podiam sempre rec
orrer à amaragem no mar da Palha.
Foi do estuário do Tejo, que em 30 de Março de 1922, o Hidroavião, monomotor " Lusitânia ", descolou para a maior epopeia da aviação Nacional.
(A atravessia do Atlântico Sul, pelos então Gago Coutinho e Sacadura Cabral.)
O rio Tejo foi palco das amaragens e descolagens dos grandes Hidroaviões das companhias de aviação comercial.
A atravessia do Atlântico Norte, trouxe aos Açores e a Lisboa, as escalas mais importantes dos Hidros da Pan American. A base desta transportadora era a Doca de Cabo Ruivo/Olivais.
Mário Pinto
orrer à amaragem no mar da Palha.
Foi do estuário do Tejo, que em 30 de Março de 1922, o Hidroavião, monomotor " Lusitânia ", descolou para a maior epopeia da aviação Nacional.
(A atravessia do Atlântico Sul, pelos então Gago Coutinho e Sacadura Cabral.)
O rio Tejo foi palco das amaragens e descolagens dos grandes Hidroaviões das companhias de aviação comercial.
A atravessia do Atlântico Norte, trouxe aos Açores e a Lisboa, as escalas mais importantes dos Hidros da Pan American. A base desta transportadora era a Doca de Cabo Ruivo/Olivais.
Mário Pinto
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