No Gaio-Rosarinho foi descoberto um povoado pré-histórico do neolítico antigo, com uma cronologia de seis mil anos. Depois desta época só no início do Séc. XVI, com a notícia da existência de uma povoação de dez moradores designados por Quinta de Martins Afonso, só no Séc. XX, viria a ter uma expressão significativa.
A população tinha como principal actividade económica a pesca, a apanha das famosas ostras do rio Tejo, agricultura a construção naval e fabrico de velas de lona.
No estaleiro naval do Gaio, ainda hoje o Mestre João Lopes, se dedica á reconstrução de antigas e tradicionais embarcações do rio, que transforma em embarcações de recreio.
Nestas embarcações podem apreciar-se as típicas pinturas, de um estilo "NAIF". Os principais temas pintados são, letras, números coloridos, flores, sereias, santas, touradas e paisagens.
Estas pinturas típicas da Moita do Ribatejo, embelezam agora também os barcos tradicionais do concelho de Vila Franca de Xira e Alcochete.
O Gaio e o Rosário tem um vasto Património Ribeirinho, sendo a praia fluvial do Rosário um ex-libris actualmente da Região.
Nesta localidade vivia o saudoso arraias Manuel Martins que juntamente com o seu irmão o Caça Ratos se dedicavam á pesca do Cerco.
Mário Pinto
sábado, 20 de fevereiro de 2010
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